domingo, 13 de setembro de 2009
Do inútil ao útil
Os textos que todas íamos fazer vão sair! Não sei quando, mas vão. Essa semana estou com intenções de escrever muuuiiitoo e vocês já vão saber o motivo.Informação sobre o texto abaixo: Inútil que pode ser útil para alguém, hoje, amanhã, daqui anos. Por isso vou colocar aqui e eu vou explicar direitinho a respeito.Espero ver Nay (PRINCIPALMENTE Nay), Nick e Steph postando um texto aqui!Me sinto renovada (e pretendo fazer um texto a respeito), inspirada (outro texto a algumas milhas de distância de mim, mas vamos ver no que vai dar). Então, companheiras, vamos escrever ao mundo, que alivia muito a alma. rsrs.Convido vocês (se é que tem alguém que lê nosso blog) para ver nossa história, que ao princípio parece ser muito estereotipada, mas não é, no concurso Pure Zone - Inventando História:http://www.inventandohistoriapurezone.com.br/Historia_Det.aspx?id=F1735736F7364594AD933E8D2A729E50Bom, vamos ao texto...Do inútil ao útil Ontem estava revoltada com o mundo e com todos. O motivo? Acordar CINCO E MEIA DA MANHÃ para fazer prova cedo. Detalhe básico da coisa: ontem foi um sábado! Então eu estava na escola e comecei a conversar com minhas amigas antes do início das provas. Estava reclamando da mudança de programação da NET (saia da Sibéria -> rsrs = (não resisti)² = os parênteses deveriam ser colchetes... Ou não... Enfim, vamos voltar ao assunto). Estava me queixando que tiraram Dinsey Channel, eu adoro Disney Channel, sempre assisto (viva às crianças felizes e grandes!). E também tiraram a Warner que eu adoro! Então conversa vai, conversa vem... Quem diria que acabaríamos chegando no assunto: desenhos que assistimos quando criança.
Provavelmente se vocês nasceram nos anos 90, vocês viram vários programinhas: Bob Esponja, Castores Pirados, Cat Dog (eu não gostava desses dois últimos mas estava sempre assistindo), As Meninas Super Poderosas, Laboratório de Dexter, A Vaca e o Frango, Ginger e tantos outros... Enfim, eu não sei o que aconteceu exatamente, mas me deu uma sensação de perda, saudades, algo que estou até agora tentando explicar a mim mesma.
Contudo garanto que não tem nada a ver em sentir-se velha. Para ser sincera acho que é muito mais a tentativa de lutar contra o tempo para voltar (e não apenas no momento quando eu era pequena e assistia esses desenhos), já sabendo que essa luta é vã. Não tanto por poder ficar a tarde inteira fazendo o queria, não precisando estudar, não se preocupando, mas acho que com a vontade de acertar mais. Ao contrário das pessoas que dizem que só arrependem do que não fizeram, eu me arrependo de muitas coisas, das erradas e às vezes até mesmo das certas que em alguns momentos eu acho que poderia torná-las mais certas ainda, e isso faz com que as primeiras não sejam exatamente certas, apenas não erradas.
Então meu dia que começou revoltante, passou para uma sensação horrível de perda e vazio, que logo foi vencida quando descobri que tinha ido bem na maioria das provas e após comprar um novo livro (“O Diário da Princesa”, para os curiosos. Eu vou ler a série inteira.). Só que havia um probleminha do tamanho de uma pulga, eu já estou lendo “O Corpo Fala”, “Orgulho e Preconceito” e nunca mais relei nesses dois por conta do livro da escola que eu deveria ler “Os Capitães da Areia”, e devo afirmar que a última vez que li um livro da escola inteiro foi no começo do ano passado, mais precisamente o primeiro livro que tive que ler para a escola, os outros li até a metade, me virei com o resumo e com o que os que realmente leram contaram (e sempre antes da prova falava: “Mas esse eu vou terminar porque eu gostei” e você acha que eu terminei? Sem comentários. Para dar um solução para isso, peguei “Os Capitães da Areia” e terminei. O final é horrível, não sei se você já leu, mas eles se separam e acho que isso me deixou pra baixo novamente.
Eu não gosto de finais, muito menos de quando os personagens se separam e cada vai viver sua vida (esse fato acontece em outro livro também: “A Menina que Roubava Livros”. Isso é o normal, mas tenho uma revolta interna quanto a isso, separações machucam e quando vejo um autor ou qualquer pessoa banalizando esse sofrimento fico irritada e um pouco triste, mas como nesse dia eu já deveria estar predisposta a ficar triste, foi esse mesmo o sentimento que me invadiu.
Então comecei a ler “O Diário da Princesa”, é bem divertido e 100% fútil, mas nada como uma futilidade divertida para levantar o dia de uma pessoinha como eu.
Detalhes: Sinceramente acho que ninguém está lendo o que eu escrevo, mas não tem problema porque eu sinto um bem incrível quando eu coloco meus sentimentos no papel, no caso, em um documento do Word, e já que eu me sinto assim, escrevo e posto nesse blog. Talvez daqui alguns anos uma pessoa possa ler e de repente até achar útil (mesmo esse texto sendo totalmente inútil para vocês, não para mim), assim como “O Diário da Princesa” que é algo inútil e para mim se tornou útil para me tirar dessa sensação ruim. E eu posso afirmar com 100% de certeza que quando eu comecei a escrever isso, revivi tudo e tive a mesma sensação de vazio, e agora que estou concluindo, estou bem mais aliviada.
P.S.: Vou fazer um texto a respeito inspirada n”O Diário da Princesa” (alguém me responda se isso n”O...” está certo. O Word não corrigiu).
Beijos!
(amando escrever mais que nunca. Considerando a hipótese de colocar capítulos do meu livro aqui, o que acham? Respondam sabendo que é leitura inútil que pode se tornar útil para alguém.)Marcadores: A Menina que Roubava Livros, escrever, infância, ler, O Corpo Fala, O Diário da Princesa, Orgulho e Preconceito, Os Capitães da Areia
Posted by Mari @ 14:50
2 Comments
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Nicole Ayres said...
Gosteiii! hehe Toda futilidade tem um fundo de utilidade. Nunca li O Diário da Princesa, é bom? Tenho vontade de ler. =) Orgulho e Preconceito eu comprei, mas ainda não li.
13 de setembro de 2009 às 16:39
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Mari said...
O Diário da Princesa é legal. Vamos ler a série toda, Nick! E eis que depois desse texto surgiu a Teoria da Inutilidade Relativa!
13 de setembro de 2009 às 16:40
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"Só tem o direito de criticar aquele que pretende ajudar." (Abraham Lincoln)